Ilusionistas transformaram sonho de criança em negócio

Os amigos Klauss Durães e Henry Vargas apostam no ilusionismo tecnológico para conquistar o público

Ser mágico já foi o sonho de muitas crianças, inclusive dos amigos mineiros Klauss Durães e Henry Vargas. Desde pequenos, eles já se aventuravam nos simples truques de mágica. Klauss aprendeu muitos números com o seu tio. Já Henry foi motivado a entrar nessa carreira pelos shows que via na televisão. Foi em um congresso que eles se conheceram e decidiram transformar a mágica em um negócio de sucesso. Para se consolidar como a nova geração de ilusionistas, eles apostaram em tecnologias para tornar as palestras corporativas mais lúdicas, criativas e inovadoras.

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Os ilusionistas passaram grande parte da vida lendo  livros sobre o ilusionismo e participando de competições nacionais e internacionais. “Nos congressos, preparávamos um número de 5 a 10 minutos e só ganhávamos dinheiro se os jurados nos selecionavam”, diz Klauss.

Mesmo sendo bem reconhecidos no exterior, os artistas queriam conquistar espaço no Brasil. Eles notaram que o mercado nacional ainda era muito tradicional e precisava se renovar. Com a proposta de um “novo ilusionismo”, nasceu a Ilusion. Fundada em 2008, a empresa é especializada na criação de efeitos mágicos personalizados.

Henry foi motivado a ser ilusionista pelos shows que via na televisão (Crédito Iago Fundaro)

No início, o negócio investia em atrações menores, direcionadas para o público infantil. Com tempo, eles viram que precisavam se reinventar. “A nossa virada de chave foi quando percebemos que o nosso produto não era apenas mágica. Tínhamos que passar uma mensagem e poderíamos fazer isso a partir do novo ilusionismo”, afirma Klauss.

O novo negócio

Inspirados nos grandes eventos internacionais, a dupla decidiu levar a tecnologia para os palcos e se tornou referência em produzir apresentações corporativas inovadoras e criativas. Eles trabalham assim com recursos tecnológicos como, hologramas, realidade aumentada e drones. A proposta dos mineiros é usar o ilusionismo como forma de engajar e comunicar o público nos eventos corporativos.

De acordo com Klauss, as empresas chegam até a Ilusion com intuito de utilizar a mágica como ferramenta para solucionar um problema. “Nosso trabalho é entender a mensagem que a empresa quer passar e usar nosso conhecimento e nossa arte para criar uma solução inovadora, criativa, personalizada e tecnológica, que vai impressionar as pessoas e gravar aquele momento na sua memória.

Os ilusionistas utilizam a mágica como ferramenta de comunicação (Crédito: Iago Fundaro)

Os ilusionistas participam da reunião de briefing com os clientes para entender qual é o objetivo do evento e sugerem números criativos. “Como produzi um evento criativo e inovador?”. Esta é uma das perguntas mais frequentes das empresas. Entre os seus clientes está uma farmacêutica. Os produtos da companhia concorrem com os medicamentos genéricos — conhecidos como mais baratos no mercado.

Os empreendedores fizeram uma apresentação em que retiravam um medicamento da tela de um tablet. Segundo Klauss, a proposta era passar a mensagem de que o impossível é uma ilusão e de que eles conseguiriam competir com os genéricos. “Tentamos impactar e motivar o time de vendas para eles acreditarem que são capazes. O ilusionismo passa essa ideia de uma forma inteligente”, diz Klauss.